A convite do iGOV, o ticMAIS (Movimento de Cidadania E- Coruche), participou, dia 17 de Abril, no Município de Pombal, num evento dedicado ao tema da «Inovação no Atendimento Municipal». Tratou-se da primeira iniciativa sob o modelo iGOV SPOT que, além das sessões de debate e apresentação do caso prático de Pombal, incluiu uma visita guiada aos sistemas de informação e balcões de atendimento da autarquia, pela mão dos responsáveis do município.

Senhores políticos locais, já lá vão oito anos!

Entre os anos 2000 e 2002, alguns de nós fizeram parte dum grupo (de jovens e menos jovens) que fizeram pressão junto da PT e dos Órgãos Municipais, alertando para a necessidade que o concelho tinha de acessos Internet ADSL-Banda Larga.

O anúncio da elaboração de um plano estratégico para o município até 2020 é o exemplo evidente que nos modernos tempos de mudança com que nos confrontamos, a linha de actuação estratégica à escala local, tem de ser sempre de antecipação proactiva e não reactiva.

A construção do novo aeroporto em Alcochete, seria, estamos certos, a infraestrutura que colocaria Coruche, “efectivamente”, dentro do denominado “Arco Metropolitano de Lisboa“.

Para tentar fugir ao marasmo que é só ter 4 canais de televisão (com telenovelas a mais, salvo poucas e honrosas excepções) e às mensalidades insuportáveis das soluções individualizadas que temos no concelho (telefone + assinatura, internet ADSL e TV por satélite), pois outras cá não temos e depois de ler que a PT vai atacar em força com o “meo” e ser forte concorrente da TV Cabo, fiz a adesão ao serviço.

Em 2000, à data da Agenda de Lisboa, a Administração Central apresentava uma percentagem média de 2% (note-se 2 em 100) de funcionários nas carreiras de Tecnologias de Informação e Comunicação, o que foi definido como bastante insuficiente e a alterar.

Atenção, muita atenção, talvez muitos não se dêem conta, mas estamos a assistir a um novo pico de saídas de Portugueses (muitos com formação superior) para o estrangeiro.
Coruche espelha bem essa situação. Casos há de pessoas que emigraram enquanto mais jovens e que julgavam já não ter necessidade de o voltar a fazer, mas agora vêem-se forçados a fazê-lo novamente.