<< Entrada

Especialista é defensora de PlayStation nas escolas

8 de Setembro, 2008

Maria José Araújo, investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativa da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, defende que as escolas devem ter jogos de PlayStation, como actividade de enriquecimento curricular, para que as crianças possam brincar e descansar dos trabalhos da sala de aula.

A especialista defende que as Escolas devem apostar em actividades pós-escolares que sejam do agrado das crianças. Segundo ela, «é urgente respeitar o brincar das crianças e reabilitar o sentido da actividade lúdica» no âmbito do programa Escola a Tempo Inteiro.

Apesar de considerar que o prolongamento do horário nas escolas primárias é uma medida «socialmente útil», a investigadora defende que devem existir «condições físicas e humanas para o fazer» de modo a irem ao encontro dos interesses dos alunos.
Para a especialista as actividades organizadas no âmbito pós-escolar devem ser lúdicas e culturais e não «ser só actividades programadas e organizadas em função da aprendizagem escolar».

«Os adultos querem as crianças ocupadas e esquecem-se de que as crianças que frequentam o 1º ciclo são muito pequenas, que estiveram toda a manhã ou toda a tarde a trabalhar na sala de aula, cumprindo o seu ofício de estudantes, e que precisam de descansar», defende.

Daí o seu entendimento de que é necessário investir em actividades que as crianças gostem, onde se incluem jogar PlayStation ou aceder a computadores com Internet.

«Os bons jogos de vídeo (as consolas) tanto do agrado das crianças têm imensas potencialidades que os adultos, que não jogam, não conhecem e desprezam», concluiu.

Para lá da aposta nas consolas, Maria José Araújo considera que as escolas devem ser dotadas de bibliotecas com materiais interessantes, que não sejam apenas livros, mas nomeadamente revistas e jogos, algo que já é facultado em algumas instituições esclarece.

Fonte: Sol

Ver vídeo

 

Etiquetas: ,