Por ano 174 milhões poderiam ser poupados pelos portugueses em energia
20 de Novembro, 2008
O que daria para iluminar 696 mil lares |
Com base no segundo índice de eficiência energética da Unión Fenosa, os portugueses desperdiçam 9,8% da energia que consomem, ou seja, 1.811 GigaWatts por hora. A empresa destaca no entanto que houve uma melhoria de 0,1 pontos (para 6,1 numa escala máximo de 10) o que possibilitou já uma poupança de 3,6 milhões de euros. A Unión Fenosa analisou também os comportamentos dos consumidores e concluiu que os pontos fortes das famílias portuguesas são o cuidado de não colocar comida quente no frigorífico e ter em linha de conta em conta a etiquetagem energética ao comprar um electrodoméstico. Têm também por hábito usar as maquinas de lavar roupa e louça de forma eficiente ao utilizar o programa meia carga ou esperar que esteja cheia. Em contrapartida, utilizamos bastante as panelas tradicionais em vez das panelas de pressão, rápidas ou Thermomix (bimby) e usamos pouco os redutores, por exemplo, nas torneiras. Igualmente desperdiçamos muita energia pela não colocação de janelas de vidro duplo e sistemas que impeçam a entrada de ar, assim como temos dificuldades para explicar uma hipotética variação brusca da factura eléctrica. Santarém e o Porto foram as cidades que mais melhoraram em termos de eficiência energética face a 2007. Comportamento das PME Relativamente às pequenas e médias empresas (PME) industriais, também se verificou uma melhoria na eficiência para 3,1%, que equivale a um desperdício de 16,7% da energia que consomem ou 150 milhões de euros. Este valor desperdiçado serviria para alimentar 15 mil empresas do sector industrial português durante um ano. Entretanto, as PME ainda têm que melhorar em relação ao conhecimento sobre os programas e financiamentos de apoio estatal em matéria de eficiência energética. São também poucas as que têm implementado um sistema de gestão de qualidade e de meio ambiente. Para além dessa realidade, 92% das empresas não consegui nenhuma optimização da factura energética, nem transitou para o mercado liberalizado. |
Fonte: Agência Financeira |
Etiquetas: Eficiência Energética, Energia